Quando The Town 2025 chegou ao Autódromo de Interlagos no último sábado, a expectativa era tanta que as ruas ao redor pareciam um corredor de fãs ansiosos. Ainda há três dias de programação e a segunda semana promete fechar o festival com chave de pop e muita nostalgia. O público vai poder curtir Katy Perry, Mariah Carey e o lendário Backstreet Boys, tudo transmitido ao vivo pelos canais da Globo e parceiros.
Contexto e origem do festival
Ideado pelos mesmos criadores que deram vida ao Rock in Rio, The Town 2025 estreou no dia 6 de setembro, marcando a primeira semana com nomes como Travis Scott e Green Day. A proposta: juntar o melhor da música internacional e nacional em um único palco, mas com um toque mais leve, focado no pop e nas batidas que atravessam gerações.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, o festival deve atrair “mais de meio milhão de pessoas” ao longo dos cinco dias. Esse número não é exagero: a expectativa se baseia em dados de eventos anteriores no autódromo, onde a média de público por dia ultrapassa 120 mil espectadores.
Programação da segunda semana
Dois, três e quatro de setembro vão ser marcados por uma maratona de hits. Na sexta‑feira, Katy Perry abrirá o palco principal com "Firework" e "Teenage Dream", enquanto o público brasileiro vibra ao som de Ivete Sangalo e Jota Quest nas manhãs. No sábado, Mariah Carey promete emocionar com seus clássicos natalinos, mesmo fora de época, ao lado de IZA e Ludmilla.
Domingo será o grande fechamento: Backstreet Boys vão reviver o auge dos anos 90, recheados de coreografias que ainda fazem a galera pular. No mesmo dia, Lionel Richie traz o soul que mistura a geração dos 80 com a batida atual, enquanto Gloria Groove garante a representatividade LGBTQ+ no festival.
A pop nostalgia não se limita ao lineup. Em um dos momentos inesperados, Supla subiu ao The One stage e improvisou uma versão de "As It Was" de Harry Styles, provocando risos entre a juventude e caras de desaprovação dos fãs mais antigos.
Cobertura televisiva e digital
Os portões abrem ao meio‑dia e, às 14h25, as transmissões ao vivo começam nos canais Multishow e Canal Bis. A cada 30 minutos, o sinal alterna entre os quatro palcos, garantindo que quem não esteja no local acompanhe tudo. Assinantes Premium do Globoplay ainda desfrutam da qualidade 4K.
A equipe de imprensa da Multishow inclui Laura Vicente, Dedé Teicher, Gui Guedes, Chinaina, Magá Moura e Negra L. Laura resumiu a vibe da segunda semana: “É uma celebração da música pop que conecta gerações, do ‘90 ao presente”.
Já pelo lado da TV aberta, a Globo conta com Kenya Sade, Marcos Mion e Lúcio Mauro Filho nos bastidores, trazendo entrevistas rápidas e análises de moda. O destaque vai para Patrícia Ramos, que apresenta o quadro “PatiOkê” direto da bancada do Globoplay, com convidados surpresa que dão um toque de humor ao evento.
Depois do programa "Estrela da Casa", a Globo exibe um resumo das melhores performances na madrugada, e aos sábados, após "Altas Horas", o público pode reviver os momentos mais marcantes.
Reações do público e momentos marcantes
O clima foi de pura energia. Enquanto jovens dançavam ao som de Katy Perry, grupos de fãs de 30, 40 e até 50 anos cantavam juntos, demonstrando que a pop nostalgia realmente atravessa barreiras de idade. Mas nem tudo foi festa. Durante a apresentação do grupo Inocentes?>, os músicos ergueram bandeiras com mensagens contra a jornada de trabalho 6×1, gerando debate nas redes sociais.
Outra cena inusitada foi a participação de Supla, que arrancou gargalhadas ao tocar "As It Was". Os jovens aplaudiram; os mais velhos, porém, cruzaram os braços. O contraste ficou claro: o festival abraça a diversidade de opiniões, mas mantém o foco na música.
Compromisso ambiental e sustentabilidade
Desde o planejamento, The Town 2025 seguiu o Guia de Produções Verdes da Globo. Entre as iniciativas: iluminação em LED, reutilização de materiais de palcos, comunicação via aplicativos para reduzir papel e redução de consumo de água nos banheiros portáteis.
Os organizadores ainda criaram pontos de coleta seletiva espalhados pelos quatro estádios, e distribuíram copos reutilizáveis para evitar o lixo plástico. Segundo a diretoria, "a sustentabilidade não é apenas um slogan, é parte integrante da experiência do festival".
O que vem a seguir
Com o encerramento marcado para o domingo, a equipe já pensa no próximo ciclo. Rumores apontam para a inclusão de mais artistas de K‑pop na edição de 2026, além de um aumento no número de palcos sustentáveis.
Para quem perdeu a transmissão ao vivo, a Globo disponibiliza os melhores momentos no portal G1, enquanto o gshow mantém a cobertura de moda e entrevistas exclusivas. A expectativa é que, mesmo depois das luzes apagarem, o eco das canções continue nas ruas de São Paulo.
Perguntas Frequentes
Quantas pessoas a Prefeitura de São Paulo espera para o The Town 2025?
A previsão oficial é de mais de 500 mil visitantes ao longo dos cinco dias, com picos de público nas noites de shows internacionais.
Como assistir às transmissões ao vivo se eu não tenho assinatura do Globoplay?
Os canais Multishow e Canal Bis exibem as quatro áreas do festival, alternando a cada 30 minutos. Além disso, os melhores momentos são exibidos à noite na TV Globo.
Quais foram as iniciativas verdes adotadas no evento?
Uso de iluminação LED, reutilização de estruturas de palco, comunicação digital para reduzir papel, coleta seletiva de resíduos, copos reutilizáveis e redução do consumo de água nos serviços de higiene.
Qual artista provocou mais reações entre o público jovem?
Supla, ao improvisar "As It Was" de Harry Styles, dividiu opiniões: a criançada vibrou, enquanto parte do público mais velho mostrou desaprovação.
O que pode mudar na edição de 2026?
Organizadores sugerem a inclusão de artistas de K‑pop e a expansão de áreas sustentáveis, além de um aumento no número de palcos para acomodar mais shows simultâneos.
Comentários
Luciano Hejlesen
Ah, o The Town 2025, mais um desfile de nostalgia barata 🍿. Eles juntam Katy Perry, Mariah Carey e os Backstreet Boys como se fosse a última chance de reciclar hits dos anos 90. O público parece hipnotizado, mas não se engane: é tudo marketing de massa, nenhum risco, nenhuma autenticidade. 🎭 A produção ainda se gaba de “sustentabilidade”, mas quem realmente verifica se o LED realmente reduz a pegada? Enquanto isso, a multidão vibra, mas a música… bem, é só água com açúcar.
Benjamin Ferreira
Se pensarmos no festival como um microcosmo da cultura contemporânea, percebemos que a pop se tornou o novo mito coletivo. O ato de reviver canções de décadas passadas reflete nossa necessidade de ancorar a identidade num passado idealizado. Essa síntese entre o presente efêmero e o passado glorificado cria uma espécie de ponte temporal que alimenta tanto a nostalgia quanto a busca por sentido. O The Town 2025, ao programar artistas como Katy Perry e Mariah, demonstra que a música pop serve como linguagem universal para conectar gerações distintas.
Marco Antonio Andrade
Que vibe incrível, né? 🎉 Ver gente de todas as idades cantando junto é aquele sentimento de união que a gente tanto precisa. Katy explodindo no palco, Mariah emocionando e ainda tem o Backstreet Boys pra fechar com aquele clássico “I Want It That Way”. Sem contar a energia dos fãs brasileiros que fazem tudo ficar ainda mais especial. Quem curtiu, já sente aquela vontade de dançar até o amanhecer! 🎶
Ryane Santos
O festival The Town 2025 tem se destacado não apenas pela presença de grandes nomes da música pop, mas também por sua complexa estrutura organizacional que envolve múltiplas partes interessadas.
A escolha de Interlagos como palco principal traz consigo uma série de desafios logísticos que vão desde o controle de fluxo de público até a gestão de resíduos.
Em termos de sustentabilidade, o evento adotou iluminação em LED, o que reduz significativamente o consumo energético se comparado a sistemas tradicionais de iluminação.
Além disso, a reutilização de estruturas de palco pode ser vista como uma medida econômica, porém sua eficácia real depende da logística de desmontagem e armazenamento.
A comunicação digital via aplicativo para minimizar uso de papel é, sem dúvida, um avanço, mas ainda há margem para melhorar a acessibilidade da maioria dos usuários que não possuem smartphones de última geração.
Quando analisamos a arrecadação projetada de meio milhão de visitantes, percebemos que a pressão sobre os serviços de saúde e segurança pública aumenta exponencialmente.
As autoridades municipais declararam que serão instalados pontos de coleta seletiva, porém a eficácia desses pontos tende a ser limitada se não houver um programa de educação ambiental prévio ao evento.
Os copos reutilizáveis distribuídos ao público exigem um sistema de recolhimento e higienização que consome água e recursos, o que pode contrabalançar o benefício ambiental esperado.
Outro ponto crítico são as bandeiras erguidas pelos músicos do Inocentes contra a jornada de trabalho 6×1, que trazem à tona discussões sociais relevantes no meio do espetáculo.
Essa manifestação, embora bem intencionada, pode gerar atritos com patrocinadores que preferem manter um discurso neutro para não alienar parte do público.
No que tange à programação musical, a mistura de artistas como Katy Perry, Mariah Carey e Backstreet Boys cria uma curadoria que busca apelar a diferentes faixas etárias simultaneamente.
Essa estratégia pode ser vista como uma tentativa de maximizar a audiência, mas também corre o risco de diluir a identidade artística do festival, tornando‑o excessivamente genérico.
Os críticos de música apontam que a presença de Supla improvisando “As It Was” de Harry Styles indica uma busca por relevância na cultura digital, ainda que a execução não seja tecnicamente impecável.
O fato de que o público jovem vibrou com essa performance enquanto os mais velhos mostraram desaprovação ilustra a polarização gerada por tentativas de inovar dentro de um contexto nostálgico.
Em suma, o The Town 2025 representa um experimento social que combina entretenimento de massa com iniciativas de responsabilidade ambiental, embora ainda haja espaço para aperfeiçoamento em várias frentes.
Lucas da Silva Mota
Não, não é só marketing de massa. O festival traz oportunidades reais pra artistas locais e pra público curtir música boa sem frescura. Se tem algum problema, é que a gente ainda paga preço alto pra assistir a shows que já vimos mil vezes.
Ana Lavínia
Acho que, o The Town 2025, foi muito bem organizado... porém, não sei se a... sustentabilidade foi realmente eficaz. A iluminação LED? Sim... mas ainda assim, há muita... confusão sobre o real impacto ambiental
Joseph Dahunsi
Mano, curtei bastante o festival! Só que vi o Supla lá e fiquei sem saber se ri ou não 😂 O som tava alto, a galera animada, e a vibe geral top. Só nao curti quando o povo vai reclamando de tudo, sabe?
Verônica Barbosa
É ridículo esse papo de “sustentabilidade” quando vemos tanto lixo nos estádios. Nosso país merece eventos que realmente respeitem o meio‑ambiente.